Última atualização: 20 de julho de 2023
Sim, já podemos começar com as boas novas: as perspectivas são otimistas! Quando o assunto é o segmento de imóveis, profissionais do ramo podem respirar tranquilos porque a expectativa é de reversão do quadro de crise.
Mas afinal, o que esperar exatamente do mercado imobiliário 2019?
Grande termômetro do cenário econômico brasileiro, o setor vinha atravessando um mau momento devido ao complicado quadro político e financeiro do país – incerteza, altas taxas de desemprego e atraso nos salários da esfera pública agravaram a situação.
As previsões otimistas já tiveram suas raízes em 2018, quando a melhoria econômica aumentou a demanda por imóveis e as ofertas caíram, visto que o setor diminuiu o ritmo nas construções por conta da recessão.
A seguir, confira quais são as principais expectativas para o mercado imobiliário 2019 e prepare-se para os próximos meses!
Dados do Mercado Imobiliário 2019: tendências e previsões
Queda na inflação, baixa nos juros e aumento nas vendas
Como mencionamos, os números já começaram a dar sinais de recuperação em 2018. Os principais fatores que motivaram o quadro incluem:
- A oferta de crédito mais barato (tanto para quem deseja construir quanto para quem quer adquirir um imóvel);
- A redução dos juros de financiamento pela Caixa Econômica Federal;
- Redução da taxa de juros Selic, que diminuiu para 6,5%;
- Maior controle da inflação, que ficou em 2,5% ao ano, com perspectivas de crescimento do PIB.
A expectativa é que os fatores acima permaneçam promissores em 2019, refletindo-se em um aumento nas vendas.
Maior facilidade de financiamento
A partir da maior oferta de crédito listada no tópico anterior, outra tendência é que os bancos aprovem mais financiamentos.A partir daí, as imobiliárias que investirem em melhores condições de financiamento e pagamento devem conquistar mais clientes neste ano.
Vale lembrar, ainda, que a redução da taxa de juros deve estimular o otimismo das famílias em relação ao desejo da casa própria, assim como atrair mais investidores para a poupança.
Demanda por imóveis novos e aumento nos lançamentos
Com as condições positivas iniciadas no último ano e a alta na busca por imóveis, incorporadoras e construtoras voltaram a apostar em novos projetos, o que deve prosseguir em 2019.
É interessante destacar que uma parcela significativa das vendas ocorre ainda na planta, o que impulsiona ainda mais o investimento em lançamentos. São Paulo, por exemplo, conta com um histórico de mais de 65% das vendas de imóveis efetuadas antes do começo das obras.
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Diminuição do estoque de imóveis prontos
O investimento em novos imóveis, porém, deve ser acompanhado da redução do estoque de unidades remanescentes em muitos pontos do país. Diante de melhores perspectivas, o número já vem caindo desde o início de 2017, refletindo o cenário de reajuste atravessado pelo mercado.
Vale acrescentar, ainda, que a recuperação do setor vem acontecendo de maneira heterogênea no país. Em muitas regiões, a queda do estoque de imóveis prontos e o maior investimento em lançamentos já acontece de maneira expressiva, enquanto outras ainda lidam com um quadro de elevação de estoques.
Escolha do imóvel mais pautada pela qualidade de vida
A qualidade de vida deve se tornar fator cada vez mais determinante na busca pelo imóvel ideal. Não por acaso, os condomínios estão se reinventando para oferecer mais diferenciais para os moradores, a exemplo de espaços diversificados de lazer, áreas verdes, quadras e academia.
Os imóveis, nesse sentido, devem apresentar uma estrutura cada vez mais completa para atender às exigências de um público interessado em aproveitar mais tempo de qualidade com a família e enfrentar menos trânsito.
O desejo de enfrentar menos engarrafamentos, inclusive, tende a trazer outro impacto para o setor imobiliário: o aumento de prédios comerciais nas áreas residenciais, uma vez que as pessoas estão buscando mais proximidade com seu local de trabalho.
Mais confiança por parte do consumidor
Com números positivos e economia em recuperação, não é de surpreender que os consumidores estejam, pouco a pouco, retomando sua confiança e seu interesse em investir no imóvel próprio.
O momento otimista da economia, a queda na taxa dos juros, ofertas mais chamativas e até a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida convergiram para a disposição do público para investir novamente no segmento de imóveis.
Diante dessas perspectivas, é a hora certa para que as imobiliárias invistam com inteligência nas suas estratégias de atração, engajando o consumidor na jornada de busca pelo imóvel ideal.
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A invasão do digital: mais inovação no setor
Confirmando a tendência dos últimos anos, a tecnologia (explorada na forma de ferramentas inovadoras voltadas às imobiliárias) deve marcar ainda mais presença no segmento em 2019.
Nesse movimento, os moradores também são beneficiados com dispositivos cada vez mais sofisticados no setor residencial.
Portaria remota, sistemas de monitoramento inteligente, sensores de iluminação, alarmes e elevadores com senha, controle total de acesso aos condomínios e cadastros ricos de moradores/veículos são exemplos de tecnologias que maximizam a segurança e aumentam a qualidade de vida nos edifícios e conjuntos residenciais.
Por outro lado, a gestão imobiliária também deve sofrer ainda mais mudanças em virtude da invasão digital que tomou o setor de assalto nos últimos tempos.
Para começo de conversa, as tarefas diárias típicas da gestão (envolvendo controle financeiro, gestão de pessoas, gestão da carteira de imóveis e vendas/locações) são cada vez mais passíveis de otimização, automatização e aumento de eficiência com softwares especializados de gestão crescentemente populares no mercado.
Os corretores também se beneficiam cada vez mais das ferramentas, e lançamentos devem agitar 2019. Vistorias agilizadas e facilitadas, com a ajuda de internet, armazenamento em nuvem e até reconhecimento de voz também já marcam presença no mercado.
A divulgação também é outro ponto-chave quando o assunto é inovação no mercado imobiliário. A internet e a predominância dos motores de busca (em especial o Google) na procura por diversos produtos e serviços transformou toda a configuração de oferta e demanda no setor imobiliário.
Hoje, manter um bom site imobiliário é imprescindível, assim como contar com a divulgação em grandes portais de imóveis e apostar na produção de conteúdo relevante para o público-alvo.
As perspectivas mostram que, cada vez mais, as imobiliárias estarão mais virtuais do que presenciais, adequando-se ao comportamento digital do consumidor e ao mundo mobile (onde predomina o uso de tablets e smartphones).
Quem não acertar o passo para acompanhar as inovações, de fato, vai ficar para trás!
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E então, o que achou das previsões para os próximos meses? Tudo indica que este será um bom ano para quem deseja investir no mercado, seja comercial ou residencialmente. Os fundos imobiliários e o conceito colaborativo nos imóveis comerciais também estarão em alta!
Vale reforçar, por fim, nesse período de transição e reajuste do mercado imobiliário, que é a hora de estudar os interesses e demandas do público e planejar as ações para atrair, engajar e fidelizar consumidores em consonância com as principais tendências do setor.