Última atualização: 20 de julho de 2023
O sonho de todo empreendedor é poder prever o futuro. Ter a certeza de qual produto ou serviço trará os melhores resultados; conhecer as necessidades do consumidor que está por vir; saber quando a economia jogará ou não a favor do seu negócio. Essa talvez seja a justificativa por trás da criação das tecnologias para análise preditiva.
Gigantes do mercado, como montadoras, companhias aéreas e grandes redes de fast food usam essa possibilidade para tomar decisões de mercado. E ultimamente o varejo, em uma escala muito menor, tem apresentado cases interessantes nessa área.
Primeiro: o que é a análise preditiva no varejo?
A análise preditiva é um tipo de processamento de big data. Essa tecnologia é capaz de reunir e organizar um grande e complexo volume de dados e, então, transformá-los em informações inteligíveis e aplicáveis. Com base em informações sobre o passado, a inteligência artificial consegue identificar padrões e “adivinhar” o que acontecerá no futuro.
O recurso é capaz de realizar análises extremamente complexas, que envolvem um grande número de variáveis. Considerando bases de dados colossais, realiza cálculos que não poderiam ser feitos por humanos.
Assim, pesquisadores podem dispor de informações sobre padrões de comportamento para desenvolver novos produtos; empresas podem avaliar suas atividades ou criar estratégias de vendas, entre outros.
As variáveis do varejo
Planejar no varejo é uma tarefa desafiadora. Existe um número muito grande de variáveis que podem impactar o resultado final, como os vários clientes seus diferentes perfis, as interferências externas e suas consequências, a quantidade e variedade de produtos, os aspectos sazonais, as ações da concorrência. Prever a demanda, o volume de vendas e as estratégias de marketing de forma precisa é muito difícil nessas condições.
As lojas tendem a obter algum sucesso fazendo um planejamento que considera o aspecto macro, uma visão geral. No entanto, as técnicas de projeção tradicionais não são capazes de especificar os aspectos micro. Ou seja, qual a estratégia mais adequada para cada produto, qual a melhor forma de aplicar os recursos disponíveis para otimizar os resultados e reduzir os riscos.
Projetando o futuro
Em um mundo ultraconectado, a disponibilidade de dados é quase infinita. Com os sistemas de gestão integrados, é possível coletar e centralizar uma grande variedade de informações a respeito do comportamento dos clientes, dos resultados mês a mês, dos suprimentos requisitados aos fornecedores. Isso é fundamental para a elaboração das análises, ao mesmo tempo que se torna um desafio, já que as tecnologias tradicionais não foram projetadas para processar uma quantidade tão grande de dados.
Naturalmente, a experiência e o feeling do empreendedor continuam sendo parte importante do sucesso da estratégia. Mas a inteligência artificial é capaz de simular essa habilidade, oferecendo insights que ajudam os varejistas a fazer suposições sofisticadas sobre suas vendas, margens, compras, descontos, custos, estoques, prazos de pagamento e fluxo de caixa. Além disso, com esse tipo de análise, é possível detectar e reduzir fraudes, dando mais segurança às operações bancárias e financeiras.
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